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Not?cia - Será que as suas costas sobreviverão à quarentena?
Será que as suas costas sobreviverão à quarentena?
Poucos exercícios e horas sentada em cadeiras inadequadas para o escritório entram na equação dos incômodos durante o isolamento social.
A quarentena e o trabalho remoto de casa mudaram a rotina de muita gente. Entre as adaptações, está aquela do ambiente reservado ao escritório. Sem estrutura adequada, até por falta de costume, há quem tenha montado o computador na mesa da sala de jantar ou improvisado um espaço nada adequado.
Isso significa que mesa e cadeira dispostos para a funcionalidade podem não ser as adequadas.
Assim crescem as queixas de dores nas costas nos consultórios de ortopedistas. “Felizmente, quem passou a sentir dores agora apresenta um quadro ameno e relacionado à musculatura”, diz João Paulo Bergamaschi, ortopedista e coordenador da pós-graduação em cirurgia endoscópica de coluna na Universidade de São Paulo (USP). “Entretanto, é preciso ficar atento caso as dores tenham ficado intensas demais para quem já apresentava algum problema anteriormente”, argumenta.
As razões são muitas. A altura errada da tela do computador em relação ao assento, a redução ou parada total de atividades físicas, a má postura, a falta de mobilidade no dia a dia e até horários estendidos de trabalho somam na equação dos incômodos. Sem mencionar os obstáculos emocionais que se transformam em tensão.
“Uma dica simples é improvisar calços. Colocar livros sob o monitor para deixá-lo na altura dos olhos é uma boa alternativa. Também é interessante usar um banquinho para apoiar os pés e elevar os joelhos. Pausas a cada hora para beber água estimulam uma caminhada pela casa, o que é importante para a circulação”, indica João.
Sinal de alerta
Algumas características acendem um sinal de alerta sobre dores nas costas. Se ela irradia para braços e pernas, pode ser algo além de muscular. Já se ela vem acompanhada de sintomas respiratórios e febre, vale consultar o médico de confiança para averiguar se há a hipótese de Covid-19.
Fonte: Revista Claudia
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