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Farinhas para emagrecer: inclua essas opções na sua dieta
As farinhas para emagrecer estão cada vez mais populares entre as pessoas que desejam perder peso ou procuram ter uma vida mais saudável. Mas você sabe quais são os benefícios de consumi-las?
Segundo a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki, as várias opções feitas a partir de frutas, legumes e sementes fornecem muitas fibras, auxiliando de diversas formas na dieta.
Essas farinhas contêm pectina, uma fibra solúvel que forma um gel no organismo, ajudando a dar mais saciedade. Ela reduz, também, a absorção de carboidratos, o que evita picos de insulina e quedas bruscas da glicose no sangue, amenizando aquela vontade de beliscar entre as refeições.
Além disso, a pectina ainda estimula o funcionamento intestinal e ajuda a diminuir a barriga estufada. Assim, as farinhas também reduzem a absorção de gorduras e, consequentemente, as calorias armazenadas. Confira como cada uma delas funciona no nosso corpo e insira no seu cardápio diário!
Opções de farinhas para emagrecer e seus benefícios
Banana verde
Essa farinha é uma rica fonte de potássio, fósforo, magnésio, cobre, manganês e zinco, sendo uma ótima alternativa para a saúde dos ossos, fertilidade e imunidade. Mas a principal propriedade dela é o amido resistente.
Ele impede a absorção do açúcar contido nos carboidratos, evitando picos de glicose no sangue e o aumento da produção de insulina – um hormônio que faz o organismo estocar gordura, se for produzido em excesso.
“As pesquisas mostram que esse amido estimula a proliferação de bactérias benéficas no intestino, melhorando o seu funcionamento, com consequente resposta na perda de peso”, diz a nutricionista Fernanda Granja. Estudos indicam, ainda, que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol e, por isso, a banana verde pode ter uma importante função na prevenção do desenvolvimento de doenças do coração.
Maracujá
Entre as opções de farinhas para emagrecer, há também a de maracujá, que é rica em fibras e pobre em carboidratos, por isso, é a mais indicada para o controle da glicemia, sendo uma aliada para os diabéticos do tipo 1 e 2. “Quando feita da casca, é rica em pectina, uma fração de fibra solúvel que tem a capacidade de reter água, formando géis que promovem a sensação de saciedade, ajudando no emagrecimento e melhorando o trânsito intestinal”, explica Fernanda.
Berinjela
A farinha de berinjela contém fibra solúvel, que age na diminuição do colesterol e da glicemia do sangue: “Ela também protege as funções hepáticas, aumentando a produção de bile, fazendo com que, mais uma vez, o combate ao colesterol aconteça”.
Além disso, é rica em antocianinas, o mesmo antioxidante presente no suco de uva e no vinho, combatendo radicais livres em excesso, protegendo os órgãos de doenças inflamatórias e combatendo o envelhecimento precoce. Essa farinha também contém minerais como potássio e magnésio, que ajudam o cálcio a se fixar nos ossos, combatendo câimbras e espasmos musculares tipo cólica e enxaqueca.
Maçã
A farinha de maçã, assim como as outras, é riquíssima em pectina, fibra solúvel que tem a capacidade de promover a sensação de saciedade, auxiliando no controle do peso. “A pectina torna a absorção de glicose menos eficiente, fazendo com que o açúcar seja absorvido mais lentamente, evitando a transformação de açúcares em gorduras”, complementa a especialista.
Além disso, essa fibra possui ação reguladora do trânsito intestinal, pois aumenta o volume do bolo fecal e retém mais água, fazendo com que o intestino funcione adequadamente.
Uva
Essa farinha é rica em antioxidantes e fontes de compostos fenólicos, como a luteonina, a quercetina, as procianidinas e o resveratrol: “As procianidinas e o resveratrol são agentes antioxidantes muito estudados nas doenças cardiovasculares, pois pesquisas mostram que eles agem diretamente na saúde do coração”.
Nesse caso, a farinha é indicada para quem quer ter os benefícios dos antioxidantes do vinho, sem precisar tomá-lo todos os dias. É indicada, também, para as pessoas que precisam tomar cuidado extra com a visão, pois possui luteonina, um composto fenólico importante para os olhos.
Feijão-branco
As farinhas para emagrecer feitas de feijão-branco fornecem nutrientes como cálcio, ferro, potássio, magnésio e outros minerais, vitaminas E e K, folato e fibras. “Além disso, possui uma proteína chamada faseolamina, que funciona como um bloqueador de carboidrato”, informa a profissional.
Como possui vários nutrientes, cada um vai fazer o seu papel, auxiliando o organismo a funcionar adequadamente como um todo. Assim, apresenta uma alternativa segura para as dietas de emagrecimento para diabéticos que precisam reduzir a quantidade de açúcar e para a diminuição de triglicérides, favorecendo a saúde do coração.
Linhaça
O processo de triturar a linhaça permite que o ômega 3 (presente dentro da semente) fique biodisponível, ou seja, torna-se mais fácil para o corpo utilizar essa gordura do bem com ação anti-inflamatória. “Muitos estudos têm correlacionado a inflamação celular com a dificuldade de perder peso”, acrescenta Tamara. O ômega 3 também interfere na ação da leptina, um hormônio que sinaliza a saciedade.
Coco
A alternativa mais rica em fibras, ultrapassando a da linhaça em três vezes! Ajuda na saciedade, reduz o esvaziamento gástrico, melhora a função intestinal e regula o açúcar no sangue. “Ela tem baixo teor de gordura, pois é preparada a partir do bagaço do coco, após a retirada do leite da fruta” finaliza a nutróloga.
As farinhas para emagrecer podem ser polvilhadas no iogurte, no suco, na salada, na sopa e utilizadas no preparo de pratos como panquecas, bolos e pães. A quantidade ideal é de duas a três colheres (sopa) por dia. Está esperando o que para incluí-las na sua dieta?
Fonte: Alto Astral
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