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Atividades físicas com segurança em cada faixa etária
Você provavelmente já deve estar cansado de ler por aqui que os exercícios são grandes aliados da nossa saúde, não é mesmo? Seja em qualquer idade, treinar pode prevenir inúmeras doenças crônicas e garantir o bem-estar mental, muito importante hoje em dia.
Contudo, não dá para começar de qualquer jeito: sem o acompanhamento adequado, você pode sofrer com dores, lesões e até problemas mais graves. Por isso, montamos um passo a passo de como realizar atividades físicas com maior segurança em cada faixa etária. Não perca:
Cuidados que todo mundo deve ter ao começar a treinar
Alguns cuidados são essenciais em qualquer idade. A começar pela Covid-19: se você ama treinar ao ar livre, ainda precisa usar máscara e respeitar o distanciamento social, mesmo com as duas doses da vacina.
Além disso, é necessário dar atenção ao coração, principalmente se você esteve muito tempo parado em casa. “Para que as pessoas possam dar início a alguma atividade física, devem conhecer o próprio corpo e entender quais são os exercícios mais adequados. Isso, aliás, vale para todas as idades – crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos”, explica a cardiologista Nicolle Queiroz.
Ela recomenda passar por uma pré-avaliação esportiva com um médico de confiança. Ele provavelmente pedirá exames para mapear possíveis condições pré-existentes que podem ser perigosas. “No caso dos praticantes de primeira viagem, essa avaliação se torna ainda mais essencial.
O corpo de quem nunca se exercitou automaticamente aumenta o ritmo do trabalho, a frequência cardíaca e a pressão do organismo para compensar todo o esforço realizado. Por isso, exames detalhados com uma visão global do paciente são tão importantes”, complementa.
E lembre-se: se perceber qualquer sintoma durante a prática (tontura, palpitação, dor no peito ou enjoo, por exemplo), pare o esforço e avise o personal.
Como realizar atividades físicas com maior segurança na infância
Camila de Oliveira, profissional de educação física e instrutora de escalada na Bodytech Goiânia, explica que assim como adultos, as crianças também passam por angústias e anseios diante das incertezas da pandemia. De acordo com ela, a atividade física pode ajudar o pequeno a relaxar, a ter um momento de autocuidado e a liberar hormônios que podem contribuir para a manutenção do sono.
Para criar um repertório motor, a criança precisa experimentar diversas atividades — quanto mais, melhor. É por isso que especialistas recomendam exercícios lúdicos: eles misturam a atividade física com a brincadeira, tornando tudo mais divertido. Veja quais modalidades a profissional destaca:
Movimentos que trabalham as habilidades motoras: como o próprio nome já diz, eles desenvolvem as habilidades manipulativas, locomotoras e de estabilização. Desse modo, a criança terá facilidade em iniciar em algum esporte no futuro;
Circo: repletas de brincadeiras e diversão, essas aulas também trabalham o condicionamento físico, a integração, a socialização, a superação de medos, a força e a flexibilidade;
Cross Kids: uma atividade dinâmica que tem como base o treinamento funcional.
Na adolescência
Durante essa fase, surge a dúvida: será que adolescentes podem fazer musculação? Isso porque muitos acham que o esporte pode interromper o crescimento ósseo. Mas a personal trainer Rapha Brazilian desmente a ideia.
“Antes, acreditava-se que os exercícios de força realmente poderiam ser prejudiciais. Contudo, não existe nenhum estudo que comprove isso. Dentro da academia, a musculação é recomendada a partir dos 12 anos de idade — e sempre com o auxílio de um profissional.”
Ou seja, se o jovem conseguir realizar adequadamente todos os movimentos sem prejudicar sua coluna ou outras estruturas do corpo, está liberado. Rapha somente reforça que, quanto mais inovador e menos monótono for o treino para o adolescente, mais motivado ele ficará. Além disso, nada de cargas muito altas, já que nessa fase começamos a criar força e resistência aos poucos.
Como realizar atividades físicas com maior segurança na terceira idade
Com relação aos idosos, as recomendações podem variar bastante. Isso porque há aqueles que não sofrem com dores crônicas, estão dispostos na maior parte do tempo e levam uma vida mais ativa. Já outros podem ter a mobilidade reduzida por conta de lesões, quedas, fraturas e até danos cognitivos.
De acordo com o médico do esporte e ortopedista Fábio Anauate Nicolao, cada caso é um caso. “É importante ressaltar que, em todos eles, as doenças crônicas precisam ser levadas em consideração para definir uma avaliação e indicar as melhores atividades físicas para a manutenção da saúde.”
O importante para uma vida saudável na terceira idade é melhorar o funcionamento do coração e ganhar força, equilíbrio, flexibilidade, velocidade e autoestima. Sem práticas regulares de exercícios físicos, as pessoas se tornam mais lentas no dia a dia, e enfrentam dificuldade para realizar movimentos simples.
Mas qual é o melhor exercício para os idosos? “De maneira geral, os aeróbicos, como a caminhada, promovem benefícios relacionados à melhora das funções do coração, do pulmão e de outros sistemas metabólicos. Para ganhar força, resistência, equilíbrio e velocidade, o ideal é apostar – com acompanhamento profissional – em exercícios anaeróbicos. Academia, ginástica localizada e hidroginástica são bons exemplos”, diz.
Fonte: Vitat
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